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Disponibilizamos para download artigos e capítulos de livros que foram publicados em revistas acadêmicas, livros e eventos também de natureza acadêmica, que são organizados por universidades na forma de congressos e simpósios. 

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"A vida sagrada: os quatro estágios (ashramas) da vida dos brahmanas" 

Este é um capítulo de livro publicado por Roberto de Andrade Martins sobre a tradição indiana, baseado no Código de Manu. Este texto vai apresentar, de forma resumida, a concepção teórica sobre os quatro estágios de vida (āśramas) dos indivíduos de uma das castas tradicionais da índia - a dos brãhmanas - de acordo, principalmente, com a descrição apresentada no Código de Manu.

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Svādhyāya ou estudo próprio: análise do conceito, pela tradição dos Brāhmaṇas e Gṛhya Sūtras

Artigo de Roberto Martins analisando o conceito de Svādhyāya, ou estudo próprio.

A palavra sânscrita svādhyāya pode ser traduzida por “estudo próprio”. É um termo importante no Yoga Sūtra de Patañjali, onde figura como uma das cinco obrigações (niyamas). Há muitas opiniões diferentes sobre o significado dessa expressão. Este trabalho analisa esse conceito na tradição anterior a Patañjali, através dos Brāhmaṇas e Gṛhya Sūtras, sugerindo que seu sentido original não é “estudo de si mesmo”, nem outros significados que têm sido sugeridos, e sim “estudo para si próprio” dos textos sagrados indianos.

Svadhyaya
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A deusa Sarasvatī no hino 6.61 do Ṛgveda

Artigo de Roberto Martins analisando o conceito de Svādhyāya, ou estudo próprio.

A palavra sânscrita svādhyāya pode ser traduzida por “estudo próprio”. É um termo importante no Yoga Sūtra de Patañjali, onde figura como uma das cinco obrigações (niyamas). Há muitas opiniões diferentes sobre o significado dessa expressão. Este trabalho analisa esse conceito na tradição anterior a Patañjali, através dos Brāhmaṇas e Gṛhya Sūtras, sugerindo que seu sentido original não é “estudo de si mesmo”, nem outros significados que têm sido sugeridos, e sim “estudo para si próprio” dos textos sagrados indianos.

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Os atributos iconográficos da deusa Lakṣmī, seu simbolismo e sua representação na dança indiana.

Artigo de Flávia Bianchini sobre a deusa Lakṣmī, sua iconografia e simbolismo. Este artigo analisa, no contexto da iconografia e da dança, os principais atributos associados à deusa Lakṣmī, enumerando seus gestos de mãos (mudrās), seus diversos símbolos, armas e adornos, desvelando os seus significa dos e sua representação. Serão abordados, também, alguns aspectos relativos à s u a mitologia.

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Āyurveda: a ciência da vida

Artigo de Flávia Bianchini sobre a medicina tradicional indiana (Āyurveda) e seu uso no ocidente. Āyurveda, ciência da vida, é um sistema de medicina tradicional autóctone da Índia e uma forma de medicina alternativa, do ponto de vista ocidental. Āyurveda, o nome da medicina indiana tradicional, provém de duas palavras sânscritas: yus, que significa vida, poder vital, vigor, saúde, vida longa; e veda que significa conhecimento ou sabedoria – principalmente o conhecimento sagrado. De acordo com o Āyurveda, um equilíbrio das três substâncias elementares, chamadas doṣa, é a saúde e o desequilíbrio é a doença. O foco da terapia ayurvêdica é o temperamento e as características da pessoa, não a doença. O nosso texto apresenta o parecer e as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS) sobre a cura tradicional, que inclui também Acupuntura, Yoga e o Unani árabe, e as principais características do sistema ayurvêdico.

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O indizível no pensamento indiano: a sabedoria que ultrapassa os conceitos.   

Este texto é um artigo de Roberto Martins sobre o indizível no pensamento indiano, com uma tradução completa da Mandukya Upaniṣad. Este artigo fala sobre paradoxo na tradição dos Vedas. Na literatura sagrada indiana, quando os sábios buscam o princípio de toda a realidade, desde a tradição mais antiga (os Vedas) até as Upaniṣads, surgem com certa frequência afirmações que parecem absurdas ou paradoxais. Isso ocorre principalmente quando estão se referindo à Realidade Última, que é denominada Brahman a partir do período das Upaniṣads, ou ao seu equivalente dentro de cada ser humano, o Eu ou ātman. Para fazer download da versão impressa deste trabalho com a paginação com que foi publicado, acesse este link: http://tinyurl.com/mandukya

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Brahman é ānanda

Este é um capítulo de livro resultante de um estudo de Flávia Bianchini a respeito da natureza de Brahman (Absoluto, ou Realidade Última) e Ānanda (felicidade, ou beatitude), com base nas Upaniṣads. A compreensão do pensamento filosófico indiano apresenta grandes dificuldades. O presente texto apresenta o conceito de Ānanda (Bem-Aventurança, Felicidade, Beatitude) e sua relação com Brahman (o Absoluto, Realidade Última, Consciência Suprema). Essas são duas concepções espirituais discutidas nas Upaniṣads - uma coletânea de escrituras indianas - também chamadas coletivamente de Vedānta ou o fim do Veda, uma denominação que sugere que elas contêm a essência dos ensinamentos vêdicos.

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O Culto à Deusa na Índia: Uma Breve História do Desenvolvimento do Śaktismo nos Purāṇa 

O Śaktismo é uma corrente religiosa que considera a Grande Deusa indiana (Mahā Devī, ou Śakti) como divindade suprema. Desde a mais remota Antiguidade, encontram-se diversas deusas (devī) na tradição religiosa indiana, mas elas possuem papel secundário na literatura sagrada mais antiga. Essa situação muda nas escrituras indianas conhecidas como Purāṇa, que demarcam o período cultural da Índia denominado como “Período Purânico”, que começa no início da era cristã. Nesse período, na história da Índia, nascem ou se desenvolvem diversos movimentos devocionais religiosos que adquirem força e influência, redefinindo o Hinduísmo em muitos aspectos. Nesse contexto surge o Śaktismo como um culto independente de adoração à Deusa, ou seja, um culto no qual se enfatiza o princípio feminino como realidade suprema última, com uma filosofia distinta, como um movimento autônomo e reconhecido no panorama religioso hindu. Iremos avaliar e definir a relevância e o papel dos Purāṇa na instituição e independência do culto à Śakti, no que vem sendo chamado de “cristalização da tradição da Deusa”, um movimento que se completa no Devī-Bhāgavata Purāṇa.

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As dificuldades de estudo do pensamento dos Vedas

Este complemento apresenta uma análise de algumas das dificuldades de traduzir e compreender os hinos dos Vedas. Ele poderá ser deixado de lado pelos leitores que queiram apenas adquirir um primeiro contato com o Ṛg-Veda e que já leram a parte principal desta obra. Mas algumas informações e considerações aqui apresentadas poderão aumentar a compreensão e o proveito da leitura dos hinos dos Vedas. Lembro-me da primeira vez em que eu próprio tive a oportunidade de ler traduções do Ṛg-Veda e do Atharva-Veda, quase trinta anos atrás. Fiquei confuso e frustrado, pois além de não compreender bem o conteúdo, ele destoava de minhas expectativas – eu esperava encontrar algo bem diferente. Espero que os comentários aqui apresentados possam ajudar alguns dos leitores a ter um contato mais proveitoso com os textos dos Vedas.

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Que tipo de concepção religiosa existia na Índia antiga? 

Desde o século XIX se discute a respeito da natureza do pensamento religioso indiano: trata-se de um tipo de politesmo, ou monotesmo, ou algum outro tipo? Foram propostas novas categorias para a religião dos Vedas, como henotesmo e catenotesmo, mas não há unanimidade sobre como classificar esse pensamento.  A questão é difícil de ser respondida, por vários motivos. Há afirmações aparentemente contraditrias nos textos indianos antigos; esses textos não são claros, precisando ser interpretados, e as interpretaıes são variadas; o próprio conceito de divindade das religiões de tipo monotesta Abramico, que são a referência utilizada por praticamente todos os autores ocidentais, não se aplica as concepções indianas antigas.  Este trabalho analisa essa problemática, descrevendo alguns aspectos da religião dos Vedas e apresentando as opiniões de diversos autores. Conclui-se que o pensamento religioso indiano antigo não se enquadra estritamente em nenhuma das categorias propostas.

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Os principais enunciados filosóficos encontrados na obra Śākta indiana Devī Gītā - O Cântico da Deusa.

Proporciona-se neste artigo uma descrição dos dez capítulos da obra Devī Gītā, vislumbrando suas principais concepções que associam o texto com outras obras de outras escolas, como o Sāṅkhya, Vedanta, e hinos ou escrituras do Tantra e dos Vedas.

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A origem da civilização indiana no vale do Indo-Sarasvati: teorias sobre a invasão ariana e suas críticas recentes

Este texto apresenta as divergências que são encontradas no que se refere ao modelo histórico da “invasão ariana”, e apresenta um panorama mais recente para as pesquisas que estão sendo realizadas no campo da história do desenvolvimento da civilização e cultura indiana.

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Apresentação: a chegada do Rāja-Yoga ao ocidente

Este capítulo foi escrito como uma apresentação para o livro “O Yoga tradicional de Patañjali”, de Roberto de A. Martins. Neste texto procurou-se abordar a chegada do Rāja-Yoga no mundo ocidental, apresentando quem foram as primeiras pessoas a trazerem esse conhecimento ao público europeu e americano, delineando suas visões e interpretações para o que eles acreditavam ser o Rājá-Yoga.  

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Os vários Patañjalis: controvérsias sobre a história do Yoga-Sūtra e seu autor.

Este capítulo foi escrito como uma apresentação para o livro “O Yoga tradicional de Patañjali”, de Roberto de A. Martins. Há diversas teorias e explicações sobre quem foi o compilador dos Yoga-sūtras, a data para a concepção desta obra, se ele foi um ou vários “Patañjalis”, se foi médico e gramático. Elaboramos neste texto um levantamento de todas essas informações para oferecer um panorama mais abrangente sobre o contexto e importância tanto do personagem Patañjali, como sobre os diferente comentários escritos sobre o Yoga-sūtras.

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As diversas gītās da tradição literária indiana.

No ocidente, uma das obras indianas mais conhecidas é a Canção Divina – a Bhagavad-Gītā. Poucos, no entanto, estudam as dezenas de outras Gītās existentes, até mesmo no próprio Mahābhārata, ou pertencentes a outras grandes obras, tais como os Purāṇas. Existem, segundo Ratnam Nilkantan (1989), mais de uma centena de Gītās na literatura sânscrita, o que permite sua classificação separadamente como fazendo parte daquilo que podemos chamar de “literatura Gītā”.

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A obra Oupnek'hat na filosofia de Schopenhauer

Este trabalho tem como principal motivação analisar a influência e o conhecimento que o filósofo alemão Arthur Schopenhauer teve da obra Oupnek'hat que se tratava da tradução latina das principais Upaniṣads da sabedoria indiana. Através desta análise se percebe os trechos que Schopenhauer se aproveitou para consolidar sua filosofia, mas também os trechos onde cometeu diversas imprecisões e equívocos em relação a religião hindu e a alguns conceitos fundamentais das Upaniṣads.

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